O primeiro capítulo estava pronto ontem... O segundo precisa de retoques... E adiante! Bem, não sei como será recebido o meu modo de escrita :s
Anyway, aqui está ^^.
Hum, os capítulos terão o tamanho de uma página de word.
Espero que gostei :$
Beijinho xxx
Tom’s point of view
I’m a liar (Eu sou mentiroso)
It’s my secret; no one knows (É o meu segredo, ninguém sabe)
I’m a liar (Eu sou mentiroso)
Yeah, I know it doesn’t show (Sim, eu sei que não o mostro)
Tudo na minha vida se transformou em confusão, os sentimentos parecem tornados, a alma está morta, o coração permanece parado.
Sinto frio, não aquele que se faz sentir quando neva numa noite de Inverno e que cessa quando se acende a lareira. O frio que eu sinto provém de não ter a luz mais quente ao meu lado, o meu irmão.
O ser que iluminava os meus dias, que me aquecia por dentro, que me fazia viver e reviver tudo, se preciso, por ele; fugiu de mim e, agora, vejo, sozinho, o Sol escuro nascer todos os dias, esperando que ele volte um dia e lhe devolva a luz que roubou.
Abro o livro mais um vez, tentando ler, tentando ler as palavras que nunca preencherão nem o meu coração nem a minha mente.
– Flashback –
- Tom… Eu amo-te muito. Por favor…
- Não podes amar-me Bill, não podes!
- Mas porquê?! Eu amo-te!
– End of flashback –
Estas sim são as palavras que percorrem todos os pontos do meu corpo há meses. São estas palavras que me fazem caminhar por sítios desconhecidos. As mesmas palavras que não me deram alento para dizer a verdade no momento certo.
– Flashback –
- Mas eu não te amo… Nem quero que me ames.
– End of flashback –
Tornei-me num mentiroso comigo próprio, tentando enganar-me, confundir-me, estilhaçar o sentimento, mas ninguém saberá desta guerra interior. Ninguém saberá que eu sou mentiroso.
Não consigo tirá-lo da minha cabeça, ela não mo permite. Eu sei que cometi erros, eu sei que cometi um erro ao dizer que não o amava, mas por que é que não posso simplesmente esquecer? Esquecer tudo o que aconteceu? Eu não me quero lembrar. Não quero!
Continuo a tentar ler, mas a minha mente grita não, o meu coração pede um sim desesperadamente, e as palavras do livro continuam a ser apenas isso, palavras que preenchem as páginas do mesmo.
Preciso de ouvir a tua voz, preciso de ti Bill. Ao contrário de ti, eu não tenho a tua força, pelo menos, a força que tu demonstras. Invés de ti, eu não tenho coragem de te ligar para saber se estás bem, para dizer que tenho saudades tuas, para também dizer sem medos que te quero e, mais importante que isso, que não te amo.
Desculpa mano, mas eu não amo o teu sorriso terno, não amo o teu olhar doce, não amo a tua personalidade carinhosa, não amo o teu corpo esbelto, não amo o jeito como as tuas mãos pegam no copo, não amo o modo como os teus lábios acariciam a água, não amo a maneira como passas o dia a cantar estridentemente, não amo a tua sedutora forma de andar, não amo a tua irreverência, não amo, não te amo como tu me amas, eu sei que não.
Apenas não te amo, apenas continuo a mentir-me. Não te amo.
Por que haveria de amar um ser tão belo quanto tu? Porque haveria de me tornar mentiroso? Não tenho resposta… E muito menos razões para te amar eternamente e negar esse sentimento.